Paulo Dáfilin é um destacado compositor, violonista e violeiro paulista com uma vasta contribuição para a música brasileira. Conhecido por sua parceria duradoura com Maria Bethânia desde 2010, ele também deixou sua marca ao trabalhar intensamente com Jair Rodrigues por quinze anos, sendo reconhecido por sua habilidade como instrumentista, produtor e diretor musical. Contribuiu significativamente para álbuns marcantes como "Adeus tristeza" e "Quem falou", destacados por Jair Rodrigues como essenciais na música brasileira.

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Além de seu trabalho com grandes nomes como Bethânia e Rodrigues, Dáfilin colaborou com Dona Edith do Prato no álbum "Vozes da Purificação" (2003), onde sua expertise em violas e violões se destacou. Sua ligação com Santo Amaro da Purificação (BA), cidade do Recôncavo Baiano e berço de Maria Bethânia, é profunda, sendo reconhecido como um mestre em samba de roda e chulas, estilos raros na região que ele ajudou a preservar e promover.

Paulo Dáfilin também teve um papel crucial no reconhecimento internacional do Samba de Roda do Recôncavo Baiano como patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco. Sua habilidade como arranjador e diretor musical foi essencial nesse projeto, onde ele não apenas tocou, mas também contribuiu com arranjos que ampliaram a importância cultural e histórica do gênero.