Gerônimo Santana Duarte, nascido em 26 de junho de 1953 na Ilha de Bom Jesus dos Passos, Salvador, é uma figura central na música baiana, destacando-se como cantor, compositor, músico, maestro e bailarino afro. Com mais de 20 discos gravados, suas composições, como "É D’Oxum," "Eu Sou Negão," e "Acorda Cidade (Já é Carnaval, Cidade)," se tornaram verdadeiros hinos da música baiana.

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Reconhecido por seu pioneirismo na Axé Music, Gerônimo também é celebrado por seu trabalho autoral e pela inovação musical que influenciou profundamente a cultura baiana nas últimas décadas. Seu talento foi recentemente reconhecido com o Prêmio Braskem de Teatro pelas composições musicais desenvolvidas para o espetáculo "De Um Tudo."

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Gerônimo cresceu tocando na Orquestra Filarmônica da Ilha e, no final dos anos 60, já se apresentava nos palcos de Salvador. Foi percussionista do Trio Elétrico Dodô e Osmar e colaborou com Luiz Caldas. Sua profunda identificação com a cultura negra se reflete em seu uso do ritmo ijexá como base para suas composições.

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Além de "É D’Oxum," que ganhou uma versão icônica de Gal Costa e foi incluída na trilha sonora da minissérie "Tenda dos Milagres" da Rede Globo, outras de suas músicas, como "Agradecer e Abraçar," também foram regravadas por artistas renomados como Maria Bethânia, Beth Carvalho e MPB-4.

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Em comemoração aos seus 70 anos, Gerônimo foi homenageado com uma edição especial do "Samba da Minha Terra," destacando suas influências rítmicas e sua habilidade em transitar entre o samba, ijexá, axé e batuques caribenhos, como o reggae. Sua contribuição para a música baiana é inestimável, fazendo de Gerônimo Santana um dos mais respeitados artistas da Bahia.